terça-feira, 18 de agosto de 2009

EVANGELHOS SINÓPTICOS (Sinoticos; Sinopticos; Sinóticos)

Os Evangelhos Sinópticos são: Mateus, Marcos e Lucas.

MATEUS

AUTOR
A tradição do segundo século da igreja atribui a autoria do primeiro evangelho ao apóstolo Mateus (9.9), também chamado de Levi (Mc 2.14). Com as variações Matias e Matatias, Mateus era um nome comum entre os judeus, cujo significado é “dádiva de Deus”.
Mateus era coletor de impostos na Galiléia, e ao ser chamado por Jesus, passou a fazer parte dos doze apóstolos. Não há referências nem interferências que o coloquem como autor.

SÍNTESE
O evangelho segundo Mateus tem em mira dar testemunho de que Jesus é o prometido Messias da antiguidade, e que sua tarefa messiânica consistia em levar aos homens o reino de Deus. Estes dois temas – a messianidade de Jesus e a presença do reino de Deus – estão inseparavelmente vinculados, e cada um deles engloba um “mistério” – uma nova revelação do propósito redentor e divino. (Romanos 16:25,26)
O mistério da missão messiânica está em que antes que o Messias venha nas nuvens, como celestial Filho do Homem, para estabelecer seu reino sobre a terra, deve primeiramente vir com humildade entre os homens, como o Servo sofredor que morrerá na cruz. O judeu do primeiro século jamais tinha ouvido tal coisa. Para o crente da atualidade, o capítulo 53 de Isaías relata com meridiana clareza os sofrimentos do Messias. Contudo, nesta passagem não se faz referência ao Messias, e o contexto (Isaías 48:20; 49:3) cita especificamente a Israel como servo de Deus. Portanto, não devemos surpreender-nos com o fato de que os Judeus não compreendessem que o capítulo 53 de Isaías se referia ao Messias. Esperavam um Messias que viesse com poder e vitória, e o Antigo Testamento promete, em realidade, tal Messias.
O Filho de Davi é um Rei divino que governará no reino messiânico (Isaías 9:11; Jeremias 33), quando todo o pecado e todo o mal serão tirados, e prevalecerão a paz e a justiça. O Filho do Homem é um Ser celestial a quem é confiado o governo sobre todas as nações e reinos da terra. O Antigo Testamento não nos diz de que forma se relacionam entre si estes dois conceitos proféticos do Rei davídico e do celestial Filho de Deus, ou de que modo cada um deles pode ser identificado com o Homem de dores do capítulo 53 de Isaías. Portanto, os Judeus do primeiro século esperavam um Messias vencedor, ou um Filho do Homem, porém celestial, e não um Servo humilde do Senhor, que sofreria e morreria. O mistério messiânico – a nova revelação do propósito divino – consiste em que o celestial Filho do Homem deve primeiro sofrer e morrer em cumprimento de sua missão messiânica e redentora, como o Varão de dores, antes de apresentar-se com poder e glória.
O mistério do reino está intimamente associado com o mistério messiânico. O capítulo 2 do livro de Daniel descreve a vinda do reino de Deus com linguagem vívida, do ponto de vista da destruição de toda e qualquer potência que resista a Deus e se oponha à vontade divina. O reino virá com poder, varrendo todo o mal e todo governo hostil, transformando a terra e apresentando uma nova ordem universal de perfeita paz e justiça. Contudo, o Senhor Jesus não apresentou um reino de poder portentoso. Daí que tanto sua mensagem como sua pessoa deixassem completamente perplexos seus contemporâneos, inclusive seus discípulos. Era filho de um carpinteiro; sua família era conhecida em Nazaré; tinha muitíssima semelhança com qualquer rabino judeu. Suas obras eram atos bondosos de afeto e amor; não obstante isso, afirmou que em suas palavras, em seus feitos e em sua pessoa havia chegado a eles o reino de Deus. Contudo, os reinos do homem e do mundo continuavam como sempre, sem que o odiado governo romano sobre o povo de Deus fosse desafiado. Como podia ser o reino de Deus se ele não despedaçava os outros reinos do mundo? Que esse reino viesse com poder espiritual antes de apresentar-se em glória era uma nova revelação do propósito divino.
Fonte: A Bíblia Sagrada RC – Coedição de Sociedade Bíblica do Brasil e Editora Vida – 1984 (Artigo de George E. Ladd, Doutor em Filosofia e Letras).

Mateus é o mais judaico dos evangelhos. Seus destinatários, com certeza, eram os judeus. Por isso o escritor apela frequentemente para o cumprimento das profecias na vida de Jesus. Sua intenção é mostrá-lo como o Messias prometido nas Escrituras do Antigo Testamento. A genealogia do primeiro capítulo retrocede até Abraão. Por sete vezes, Jesus é chamado de “filho de Davi”. Os costumes e as palavras judaicas não são explicados como nos outros evangelhos, porque seu público com certeza entendia suas expressões. Há uma grande ênfase sobre a cidade de Jerusalém, chamada de “a cidade do grande rei” (Mt 5.35).
Mateus, que tinha uma mente sistemática, acostumada com anotações, reuniu todo o seu material por tópicos. Nos capítulos 5 a 7, está o Sermão da Montanha, que resume os princípios éticos de Jesus. O capítulo 10 relaciona a missão dos discípulos. O capítulo 13 reúne algumas parábolas relacionadas ao reino de Deus. No capítulo 22, a disputa de Jesus com os fariseus e os escribas. Finalmente, nos capítulos 24 e 25 encontramos o seu sermão profético.
Mateus é o evangelho da profecia cumprida. A expressão “para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta” aparece doze vezes. Algumas destas citações são contestadas, porque, às vezes, parecem não apresentar um cumprimento literal, mas apenas uma interpretação do texto do Antigo Testamento. Um exemplo referido é o texto de Mateus 1:23, que seria o cumprimento de Isaías 7.14. É alegado que Jesus não foi chamado de Emanuel. Mas não se pode negar que todos viram em Jesus a manifestação da presença de Deus junto ao seu povo.
Deve-se considerar que, após a ressurreição, os discípulos perceberam que a chave para o entendimento do Antigo Testamento era o Messias. Então, passaram a olhar todos os detalhes dos livros sagrados, relacionando-os com Jesus.
O livro comprova a inspiração divina das Escrituras judaicas em muitos pontos e fornece inúmeros argumentos contra ensinos errôneos, como por exemplo, a guarda do sábado, a natureza da ressurreição e a divindade de Cristo.
Fonte: Bíblia Apologética de Estudo – ICP

MARCOS

AUTOR
De modo quase unânime a igreja primitiva atribui o segundo evangelho a Marcos, sobrinho de Barnabé (Cl 4.10) e companheiro de Paulo (At 13.13) e de Pedro. A maioria dos intérpretes da Bíblia sustenta que este é o mais antigo dos quatro evangelhos. Pode afirmar-se com segurança que foi escrito entre os anos 50 e 70 de nossa era.
Marcos não fez parte do grupo dos doze apóstolos. Acompanhou Barnabé em sua viagem missionária a Chipre (At 15.38-40). Filho de uma cristã de Jerusalém, também é chamado de João Marcos (At 12.12). Segundo a tradição, ele escreveu o evangelho que leva seu nome sob a orientação do apóstolo Pedro. Provavelmente escreveu este evangelho antes da morte de Pedro e de Paulo, entre os anos 64 e 68 d.C., possivelmente em Roma.

SÍNTESE
O segundo evangelho tem traços que se destacam sobremaneira. A personalidade de Pedro reflete-se quase em cada uma de suas páginas. Assemelha-se a ele pela rapidez de movimentos, pela atividade, pela impulsividade. A rapidez de ação é um dos traços principais. O relato passa de um acontecimento a outro com extraordinária rapidez. Com propriedade tem-se denominado o evangelho de Marcos de filme do ministério de Jesus.
A intensidade dos pormenores é outro de seus característicos distintivos. Embora Marcos seja o mais curto dos quatro evangelhos, com freqüência narra pormenores vividos que não se encontram nos relatos do mesmo assunto em Mateus ou Lucas. Dispensa-se extraordinária atenção ao aspecto e aos gestos de Jesus.
O terceiro característico saliente é a descrição pictórica. Ao relatar a alimentação dos cinco mil, Marcos diz-nos que o povo se assentou em “ranchos” ou grupos sobre a erva verde.
O evangelho segundo Marcos é, preeminentemente, o evangelho da ação. Não somente abrange o discurso mais longo de Jesus (o discurso proferido no monte das Oliveiras), como não deixa passar fatos ou ações. Ressalta antes as obras que as palavras de Cristo. Marcos registra dezoito milagres de Jesus, mas apenas quatro de suas parábolas.
Seu modo de acentuar as ações é apropriado em um evangelho escrito provavelmente em Roma e dirigido principalmente aos romanos. Marcos emprega dez latinismos e faz menos referências ao Antigo Testamento que os demais evangelistas. Explica os costumes judeus aos leitores romanos. Nem sequer emprega a palavra lei, que aparece oito vezes em Mateus, nove vezes em Lucas e quatorze vezes em João.
Considerando que escreve aos romanos, omite qualquer referência à genealogia de Jesus, bem como à sua infância. Os romanos estavam mais interessados no poder do que em genealogias. Daí observamos que neste evangelho Jesus é apresentado como o grande Vencedor da tempestade, dos demônios, da enfermidade e da morte. Ele é o Servo do Senhor (compare-se com Isaías): primeiro o Servo vencedor, depois o Servo sofredor, e finalmente o Servo triunfante na ressurreição.
Conquanto o evangelho segundo Marcos seja antes de tudo histórico, observa-se nele um forte teor teológico. O primeiro versículo dá-nos o traço característico: “Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Repetidas vezes acentua-se a Deidade de Jesus, seja explícita ou implicitamente. É o Filho do Homem, o Messias, aquele por quem esperaram os longos séculos. Em uma das mais vigorosas passagens teológicas dos evangelhos sinópticos afirma-se a declaração de Jesus de que o Filho do homem veio para “dar a sua vida em resgate de muitos” (10:45). Conforme diz o primeiro versículo do livro, é principalmente o evangelho de Jesus Cristo, as boas novas da salvação mediante sua morte expiatória.
Fonte: A Bíblia Sagrada RC – Coedição de Sociedade Bíblica do Brasil e Editora Vida – 1984 (Artigo de Ralph Earle, Doutor em Teologia).

LUCAS

AUTOR
Sem dúvida alguma, é correta a tradição que afirma ser Lucas, o médico amado (Cl 4:14), o autor deste evangelho. Como companheiro de Paulo (Filemon 24; II Timóteo 4:11; Cl 4:10-14; Atos 1:1; 20:5 – 21:17; 27:2 – 28:16), Lucas tinha muitos contatos pessoais com apóstolos e outras testemunhas da história do evangelho. Tudo isto, somado à sua base cultural grega, seu preparo intelectual e sua íntima relação com homens como Marcos, capacitaram-no para escrever um evangelho digno de crédito, amplo e formoso. Provavelmente escreveu-o entre os anos 64 e 70 de nossa era.
Pelo prólogo, podemos verificar que Lucas fez uma minuciosa pesquisa histórica durante os dois anos em que Paulo permaneceu em Cesaréia, quando então teve tempo para levantar documentos e fazer contato com testemunhas oculares (At 24:27).

SÍNTESE
O tema que se destaca no evangelho segundo Lucas é: Jesus é o Salvador divino. No princípio, tudo se concentra nesta verdade suprema. Antes mesmo de seu nascimento, o anjo enviado por Deus ordena a Maria que dê ao menino o nome de Jesus (que significa o Senhor salva, 1:31). Aos pastores o anjo deu “novas de grande alegria” (2:10) de que na cidade de Davi nascera o Salvador, que é Cristo, o Senhor (2:11). E no primeiro anúncio público que o Senhor fez a respeito de sua missão, afirmou de modo inequívoco que ele era o divino Salvador acerca de quem os escritos sagrados do Antigo Testamento faziam referências (4:17-21).
A partir desse momento, observamos de que forma o Senhor Jesus se revela como o Redentor divino que veio para salvar os perdidos. Salva do poder dos espíritos maus (4:33-36), de enfermidades graves (4:38-40), da lepra (5:12, 13), e inclusive do poder e das conseqüências do pecado (5:20-26). Além disso, Lucas nos apresenta Jesus como o Salvador Todo-poderoso que tem poder e autoridade divina para ressuscitar mortos (7:12-17). Sendo um com o Pai, tem igualmente poder sobre a natureza e pode salvar seus discípulos de uma violenta tempestade (8:22-25), e livrar da fome a multidão (9:11-17).
Depois de haver se revelado como o Salvador Todo-poderoso e de os apóstolos o haverem confessado como o Cristo (9:18-20), Jesus começa a mostrar a seus seguidores que para ele poder ser o Salvador divino deles, primeiro ele devia sofrer e morrer (9:22).
As palavras pronunciadas pelo Senhor Jesus em 19:10, “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”, cristalizam a maravilhosa mensagem do evangelho segundo Lucas.
Lucas demonstra-nos que o Senhor Jesus veio como Salvador em sentido universal – para os povos de todos os tempos e de todas as condições, para os judeus (1:13; 2:10), para os samaritanos (9:51-56), para os pagãos (2:23; 3:6,38), para os publicanos, para os pecadores e desprezados (7:37-50) bem como para pessoas respeitáveis (7:36), para os pobres (1:53) e também para os ricos (19:2; 23:50).
Ao mesmo tempo, nosso Senhor advertiu seriamente a todos de que, embora ele tivesse vindo para salvar e não para destruir, todos quantos se negavam serem salvos por ele trariam sobre si mesmos sofrimentos (19:27, 41-44).
O evangelho segundo Lucas proclama as boas novas do Senhor Jesus, que não somente afirmava ser o Salvador divino, mas também se revelava como o Redentor Todo-poderoso e Unigênito Filho de Deus. Mediante sua ressurreição e ascensão (24:50-53), demonstrou finalmente a verdade de suas afirmativas e a autenticidade de sua auto-revelação como Salvador do mundo, enviado, aprovado e equipado por Deus (4:17-21; 10:22).
Fonte: A Bíblia Sagrada RC – Coedição de Sociedade Bíblica do Brasil e Editora Vida – 1984 (Artigo de J. Norval Geldenhuys, Mestre em Teologia).

O evangelho segundo Lucas é o único livro do Novo Testamento escrito por um gentio. Assim com alguns dizem que Marcos é o evangelho de Pedro, outros afirmam que Lucas é o evangelho de Paulo. As ênfases apresentadas nestes registros fazem que seja reconhecido como “o evangelho dos gentios”.
Primeiramente, Lucas tinha em mente quando escreveu seu evangelho, a cultura grega. O grego vivia em busca do homem perfeito, que poderia servir de modelo para a humanidade. Lucas busca apresentar Jesus como o “homem universal”. Diferente de Mateus, retrocede a genealogia de Jesus até Adão e não somente até Abraão.
Dá enorme ênfase aos gentios. Muito do material exclusivo deste livro destaca tanto os samaritanos quanto os gentios. A referência de Jesus à viúva de Sarepta (4:26) e a Naamã, o sírio (4:27), instigou ódio nos judeus. A parábola do bom samaritano (10:25-37) e acura dos dez leprosos (17:11-37) são amostras de sua preocupação com os gentios.
Fonte: Bíblia Apologética de Estudo – ICP

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pontos de Vista sobre o Reino Futuro de Cristo

Por Tim LaHaye

Um evento futuro pelo qual muitos cristãos esperam é a Segunda Vinda de Jesus à terra, onde Ele governará e reinará com poder e grande glória. A Segunda Vinda foi ensinada pelos apóstolos, a Igreja Primitiva acreditava nela, e tem sido reconhecida por todos os credos e concílios da cristandade. Contudo, há pouco acordo sobre o tempo desse acontecimento.
Desde o século IV, um número cada vez maior de pessoas tem interpretado o reino de Cristo como uma experiência espiritual que já está em curso. De acordo com este ponto de vista, conhecido como Amilenismo, o livro de Apocalipse é uma coletânea de experiências espirituais do passado. Esta posição ainda é mantida hoje por muitos católicos e alguns protestantes reformados.
AMILENISMO
O Amilenismo, promovido por Agostinho no século IV, tem sido a posição escatológica preferida da Igreja Católica pelos últimos 1.600 anos. Amilenistas interpretam o Milênio como sendo a Era da Igreja desde o Pentecostes até a Segunda Vinda; o Milênio, portanto, é simbólico de um período bem maior. Eles também creêm que Cristo prendeu Satanás durante Seu ministério na terra, que a primeira ressurreição é o novo nascimento, e que Cristo retornará fisicamente em glória para julgar, mas que esta vinda dará início à eternidade, e não ao Milênio. Atualmente, o reino é a presença espiritual do Cristo ressurreto na Igreja física. Amilenistas creêm que as profecias não cumpridas do Antigo Testamento estão sendo cumpridas espiritualmente por meio da Igreja.
No século XVI, uma nova teoria conhecida como pós-milenismo foi desenvolvida, que declara que o mundo será em sua maioria convertido ao cristianismo e trabalhará para preparar um ambiente "cristianizado" para o retorno de Cristo. Embora essa visão tenha ganhado muitos simpatizantes durante os grandes movimentos de reavivamento de John e Charles Wesley, Charles Finney e outros, e fosse muito popular antes da virada do século XX, foi quase eliminada devido aos resultados catastróficos das duas guerras mundiais, a Grande Depressão e um aumento assolador na decadência moral. O pós-milenismo tem vivenciado uma ressurgência limitada entre um grupo de intelectuais conhecidos como os teonomistas. Um professor de teologia de quem me lembro de anos atrás observou: "O pós-milenista não tem um poste onde se encostar. Muitos daqueles que um dia mantiveram o ponto de vista pós-milenista mudaram para a posição amilenista".
Pós-Milenismo
A maioria dos pós-milenistas creêm que o Milênio não é um governo literal de mil anos de Cristo, mas um período de tempo que começa durante a Era da Igreja e se estende até a Segunda Vinda. O Milênio, segundo os pós-milenistas, é aquela parte posterior da Era da Igreja caracterizada por reavivamento - a permeação bem-sucedida do evangelho pela terra. De acordo com os pós-milenistas, considera-se que as analogias do reino como o crescimento da semente de mostarda até transformar-se em uma árvore (Mt 13.31,32) e do fermento fermentando toda a massa (Mt 13.33) implicam que Cristo retornará a um mundo que respondeu ao evangelho. Portanto, para os pós-milenistas, a vocação da Igreja para vencer a incredulidade é acompanhada pela certeza de que terá êxito sem a presença física de Jesus, e que Cristo retornará quando a fé reinar suprema no mundo. Literatura pós-milenista diminuiu depois da Segunda Guerra Mundial, mas há um interesse renovado hoje que está muitas vezes de mãos dadas com o preterismo (a crença de que a maioria das profecias foi cumprida no tempo da destruição de Jerusalém em 70 d.C.)
A igreja evangélica de hoje que interpreta a Bíblia literalmente concorda com os Pais da Igreja Primitiva ao aceitar a vinda de Cristo antes do estabelecimento do Seu reino que durará mil anos.
Motivos para aceitar o ponto de vista Pré-Milenista
Há muitos motivos para que se veja o ponto de vista pré-milenista do retorno do nosso Senhor à terra. O dr. Clarence Larkin, em seu primoroso livro Dispensational Truth, oferece as eguintes evidências:
Quando Cristo vier, Ele ressuscitará os mortos, mas os mortos justos serão ressuscitados antes do Milênio, para que reinem com Cristo durante os mil anos; portanto não pode haver Milênio antes que Cristo venha (Ap 20.5)
Quando Cristo vier, Ele separará o "joio" do "trigo", mas, como o Milênio é um tempo de justiça universal, a separação do "joio" do "trigo" precisa ocorrer antes dele. Portanto, não pode haver Milênio antes que Cristo venha (Mat. 13.40-43)
Quando Cristo vier, Satanás será preso, mas, como Satanás deverá estar preso durante o Milênio, não poderá haver Milênio antes que Cristo venha (Ap 20.1-3).
Quando Cristo vier, o Anticristo será destruído, mas, como o Anticristo virá antes do Milênio, não poderá haver Milênio até que Cristo venha (2 Ts 2.8; Ap 19.20).
Quando Cristo vier, os judeus serão restaurados à sua terra, mas, como eles serão restaurados à sua terra antes do Milênio, não poderá haver Milênio até que Cristo venha (Ez 36.24-28; Ap 1.7; Zc 12.10).
Quando Cristo vier, será inesperadamente, e fomos ordenados a vigiar para que Ele não nos pegue desprevenidos. Então, se Ele não virá senão depois do Milênio, e o Milênio ainda não chegou, por que fomos ordenados a permanecer vigilantes em relação a um evento que está a mais de mil anos adiante?
Pré-Milenismo
Pré-milenistas creêm que Cristo retornará no final da Era da Ireja e estabelecerá um reino físico na terra por mil anos literais. A maioria dos pré-milenistas crê que o retorno de Cristo será precedido pela septuagésima semana (de anos) de Daniel (Dn 9.27), que inclui a Tribulação de sete anos. Pré-milenistas discordam quanto a se a Igreja será arrebatada antes (pré-tribulacionismo), no meio (mesotribulacionismo) ou depois (pós-tribulacionismo) da Tribulação. Pré-milenistas dispensacionalistas não sustentam que as promessas do Antigo Testamento a Israel se aplicam à Igreja; antes, que a nação de Israel um dia será restaurada e convertida à fé em Cristo durante a Tribulação.
Estas são apenas algumas das razões pelas quais devemos esperar a vinda de Cristo antes do Milênio. Depois que Satanás for preso, Cristo governará com Seus santos por mil anos. Uma interpretação literal das Escrituras invariavelmente apontará para o retorno pré-milenar de Cristo à terra. Apocalipse 19 retrata Cristo vindo literalmente à terra, derrotando o Anticristo e lançando-o vivo no lago de fogo.
Texto extraído da Bíblia de Estudo Profética - Tim LaHaye - Editora Hagnos

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

DECLARAÇÃO DE FÉ DOUTRINÁRIA

A declaração de fé dos SEMEADORES DE CRISTO, pela qual é regido doutrinariamente é de caráter ortodoxo e de procedência evangélica conservadora. Assim sendo, declaramos que:

1. As Escrituras do Velho Testamento e do Novo Testamento consistem a Palavra de Deus de inspiração verbal, infalível, como originalmente foi dada. Elas são a suprema e final autoridade da fé e prática.
2. Cremos na triunidade de Deus, o qual subsiste eternamente através do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, sendo estes três o único e verdadeiro Deus.
3. Jesus Cristo foi concebido sobrenaturalmente, pelo Espírito Santo, sendo Deus encarnado, nascido da Virgem Maria. É Deus homem que viveu, ensinou e realizou obras miraculosas, prodígios e sinais. Em cumprimento das Escrituras, foi crucificado, morto e sepultado, ressuscitou em corpo, ascendeu aos céus e agora está assentado à destra de Deus Pai como nosso Sumo Sacerdote e Advogado. Que a segunda vinda será pessoal, visível, pré-milênica, iminente, e tem dois aspectos: 1) Sua vinda (arrebatamento) para os salvos na era da Igreja, antes da Tribulação; 2) Sua vinda com os santos depois da Grande Tribulação para estabelecer Seu Reino Milenar.
4. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, mas pecou, incorrendo por isso, a morte física e espiritual. Que todos os seres humanos são nascidos com uma natureza pecaminosa e, ao atingirem sua responsabilidade moral, revelam essa natureza pecaminosa em pensamentos, atos e palavras.
5. A salvação, a justificação, a santificação e a redenção, são pela fé em Jesus Cristo em virtude de Seu sangue derramado para remissão dos pecados. Neste sangue vertido por Cristo, há poder para libertar e curar o pecador das culpas do pecado e do domínio de Satanás. Seu poder corta os laços do vício e do pecado, purificando a consciência para servir ao Deus vivo.
6. O Espírito Santo é o agente Divino na criação, revelação e redenção; é Ele que convence o mundo da justiça, do pecado e do julgamento, que regenera, batiza, habita, sela, unge, guia, ensina aos que crêem no Senhor Jesus como Salvador pessoal, procurando conduzi-los a uma vida vitoriosa pela fé e obediência.
7. A Igreja como um organismo, é o corpo visível, universal e a noiva de Cristo. Sendo Ele o Cabeça do corpo; que são os crentes regenerados da dispensação presente e membros do corpo de Cristo que representam a Igreja através de uma organização local, à qual é uma comunidade de crentes batizados, reunidos pelo Espírito Santo com o propósito de levar avante os princípios e preceitos da Palavra de Deus; que tem sido confiada à ela a administração do Batismo em água, por imersão, assim como a Ceia do Senhor; sendo a divina missão da Igreja, glorificar à Deus ganhando almas para Cristo e edificando os crentes pelo santo ministério do Evangelho, sob a ação do Espírito Santo, que pelos Seus dons, repartidos excepcionalmente, como Ele quer, se revela no meio da Igreja de Cristo, sendo esta revelação prodigiosa na diversidade de suas operações.
8. Os anjos são seres celestiais, criados para glorificar a Deus e para servir aos herdeiros da salvação; sendo que muitos se rebelaram contra Deus, passando a ser chefiados por Satanás, fonte de todo mal, que é um ser pessoal, de grande astúcia e de vasto poder; que aguarda a fim de ser finalmente lançado no lago de fogo em enxofre, onde será atormentado para todo o sempre.
9. Haverá ressurreição pessoal e corporal, de justos e injustos, sendo uma para gozo eterno, e a outra para o eterno e consciente sofrimento daqueles que pereceram ou permanecem em pecado.

domingo, 2 de agosto de 2009

Dias de Culto SEMEADORES DE CRISTO

Abaixo segue os dias de culto da IGREJA EVANGÉLICA SEMEADORES DE CRISTO:

Quarta-feira às 20:00 hs - Culto da vitória

Sexta-feira às 20:00 hs - Reunião de Oração

Sábado às 20:00 hs - Culto de Ação de Graças

Domingo às 19:30 - Culto de Louvor e Adoração

Nosso endereço:
Rua Franklin Leal, 578, Jd. Umuarama
Araçatuba-SP / Cep: 16013-060

Em Cristo

Pastor Wanderson Rivas Pereira

sábado, 1 de agosto de 2009

PALAVRAS DE ESPERANÇA

PALAVRAS DE ESPERANÇA


“Tudo é escuro e duvidoso”, estas foram as últimas palavras de Edward Gibbon, um inimigo do cristianismo. A repórter da TV que fez a cobertura jornalística da morte de Fred Mércury, o ex-líder do grupo Queen afirmou:
“O homem que levava milhões de pessoas a cantarem ‘love of my life’ (amor de minha vida), morreu dizendo ser a pessoa mais solitária do mundo” e, ainda mais, “ele tinha milhões de fãs no mundo todo, mas morreu sem ter conseguido uma relação amorosa estável”.
As últimas palavras de uma pessoa, aquelas ditas no momento final da vida, geralmente estão revestidas de grande significado. Elas revelam o mais íntimo da alma e, de certa forma, retratam o estilo de vida e escolhas anteriores.
Os personagens citados acima expressaram palavras sem nenhuma esperança. Por outro lado, as últimas palavras de Jesus, antes de Sua morte na cruz, são esclarecedoras. Revelam Seu sofrimento, Seu amor, Sua missão e Sua confiança no Pai. No conjunto, são palavras de esperança. As sete frases são:
1. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34
2. “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43
3. “Mulher, eis aí o teu filho... eis aí a tua mãe.” João 19:26 e 27
4. “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46
5. “Tenho sede.” João 19:28
6. “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito!” Lucas 23:46
7. “Está consumado!” João 19:30

É difícil permanecer indiferente diante deste quadro, não é? Deixe Jesus entrar em sua vida para que suas últimas palavras sejam de esperança e fé como as do apóstolo Paulo: “Eu sei em quem tenho crido.” (2ª Timóteo 1:12)
Conheça mais a respeito do plano de salvação o qual Jesus veio executar, procure uma igreja evangélica compromissada com as verdades bíblicas.

Mesmo que durante a vida alguém tenha se sentido superior pela cultura, riqueza ou posição exercida, na hora da morte, o sentimento de impotência se iguala a todos nós. E é exatamente aí que as palavras de uma pessoa ganham seu mais profundo significado, pois descortinam sua alma, seu interior.
As palavras ditas por Jesus, um pouco antes de Sua morte, revelam o grande preço pago para nos salvar e, principalmente, Sua confiança irrestrita no Deus da esperança, exemplo a ser seguido por todos nós.

A esperança é Jesus.
Ele é o caminho, e a verdade e a vida.

Quatro Realidades

Quatro Realidades

§ Pecado
§ Perdão
§ Inferno
§ Céu


Qual a sua reação?


Há coisas que são invisíveis, mas que ainda assim existem sem que duvidemos de sua existência. Por exemplo, ninguém duvida de que a eletricidade seja real, pois apesar de não a vermos, podemos experimentar seus efeitos. Mesmo que você não veja a eletricidade, você não irá tocar um cabo de alta tensão, pois você acredita que ela está lá.

1. O pecado é uma realidade
É ele que nos separa de Deus e traz tanto sofrimento para o mundo. Também a sua vida está escravizada pelo pecado. Por causa desta realidade existem tantas injustiças, guerras, ódio, assassinatos e homicídios no mundo.
“O pecado é a desgraça dos povos.” (Provérbios 14:34 b)

2. O perdão é uma realidade
Você não precisa mais servir ao pecado, pois Jesus Cristo nos liberta desta escravidão. Ele morreu pelos seus pecados, para que você possa viver em liberdade.
“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.” (Efésios 1:7)

3. O inferno é uma realidade
As duas realidades já mencionadas, o pecado e o perdão, conduzem a dois caminhos e dois objetivos: quem permanecer no pecado e não receber o perdão permanece separado de Deus e seu destino é o inferno.
“Porque se não crerdes que eu sou morrereis nos vossos pecados.” (João 8:24)

4. O céu é uma realidade
Você pode experimentar as quatro realidades e eu espero que você aceite a segunda realidade (o perdão dos seus pecados), arrependendo-se e confessando os seus pecados. Assim você será liberto do inferno e da perdição e será transformado em cidadão do céu, com um futuro maravilhoso pela frente.
“E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já que não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” (Apocalipse 21:4)
Não feche seu coração para estas verdades, simplesmente negando tudo. Seja realista, seja alguém que recebe a vida verdadeira pela fé.

Obra Missionária Alfa e Ômega

Família Semeadores de Cristo 02




Esta é minha irmã mais nova, Gislaine Valéria, com seu esposo.

Tem uma voz muito ungida.

Família Semeadores de Cristo 01



Esta é minha irmã mais velha, Jane Márcia, com seu esposo e filhos. Ela já tem dois CDs gravados.

Família Semeadores de Cristo

Estes são meus pais, Pastor Joaquim Pereira e Srª Anália Lopes Pereira, fundadores do Grupo Musical Semeadores de Cristo e da Igreja Evangélica Semeadores de Cristo.